terça-feira, 15 de maio de 2012

1# Carta para alguém que não falo tanto como gostaria.


Sim, tu. Tu sabes o quanto eu gostaria de neste momento poder chamar-te de amiga, como chamei há um tempo, quando estava tudo bem. Sim, porque agora não está, e tu sabes disso. Interessaste-te por um tempo. Mas agora pareces não saber, agora não queres saber. Ou se sabes fazes que não sabes. Porque não mostras nada, nada que outrora mostraste.
Sempre te disse que gostava que falássemos mais, que fôssemos tão próximas como éramos antes. Foi em ti que encontrei força para me levantar quando o meu mundo desabou em cima de mim, foi nas tuas palavras que mais pensei quando estava menos bem. E foi também graças a ti que cresci. A forma como dizias as coisas, a forma tão querida, não doía nada. Tu sabes o quanto gosto de ti, o quanto gostava de falar mais contigo. Mas eu sei que esse tempo não voltará mais, eu sei. Até porque as circunstâncias não ajudam. E se há coisa que dói é ver o teu nome na lista de contactos e já não saber nada de ti há mais de um mês. Eu ouço falar de ti ao longe, mas não sei de ti, não sei nada de ti. Mas bem, tu sabes, tu sabes que eu estou aqui sempre que quiseres falar. Vais ser sempre aquela "prima" do faz de conta agora. Isso ninguém me tira.

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